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Revogada prisão de casal que raptou menina em Cascavel

Os dois serão libertados sem necessidade do uso de tornozeleira eletrônica, informou a defesa


Foto: Reprodução/Polícia Civil

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Revogada a prisão preventiva de Emily Santos Saraiva e Maicon Henrique Paco, de 18 e 30 anos respectivamente, os dois acusados de raptar a menina de três anos no bairro Santa Cruz, em Cascavel, no oeste do Paraná.

A mãe biológica da criança e o namorado dela são acusados de subtração de incapaz, sequestro e cárcere privado. De acordo com o advogado de defesa do casal, Claudinei Ozelame, a justiça revogou a prisão e concedeu liberdade para os dois, sem a necessidade do uso de tornozeleira eletrônica. 

Os mandados haviam sido expedidos pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra À Mulher, da Vara de Crimes Contra Crianças, Adolescentes e Idosos. O casal estava em presídio de Governador Valadares (MG) e deve vir para Cascavel na próxima semana. Eles responderão pelos crimes em liberdade. 

O Que Diz a Defesa?

Em 1° de fevereiro, o advogado de defesa Claudinei Ozelame concedeu entrevista exclusiva para a jornalista Eliane Mendonça durante o Jornal da CATVE.

De acordo com a defesa, inicialmente, a mãe e a criança conviviam na casa da mesma família acolhedora. Desde o parto até o momento, a convivência entre as duas sempre foi agradável.

Ao ser questionado sobre os motivos pelos quais Emily perdeu a tutela de Ágata, o advogado comenta que deve analisar as circunstâncias do processo e descobrir o porquê a menina foi retirada do convívio familiar. Em relação ao crime, o advogado não descartou a possibilidade da Justiça conceder perdão judicial à Emily.

Conforme o advogado, o processo de negociação para entrega da criança partiu da mãe biológica, mas não se efetivou porque a família não tinha condições financeiras para custear a viagem da menina de Governador Valadares a Cascavel, municípios com aproximadamente 1.700 km de distância.

Claudinei Ozelame pontuou que os dois acusados de sequestro não tinham passagens policiais. Sobre as famílias acolhedoras destacarem a conduta rebelde de Emily Saraiva, o advogado confirmou que, naquela época, ela teve más companhias e fez uso de substâncias ilícitas. No entanto, segundo a defesa, a jovem recebeu o devido tratamento e, atualmente, não é mais dependente de químicos.


Redação Catve.com

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