O incêndio que atinge o aterro de resíduos volumosos de Toledo, no Oeste do Paraná, já dura quase duas semanas e ainda não há previsão de quando será totalmente controlado. O fogo começou no dia 30 de junho e, desde então, equipes trabalham diariamente para combater os focos.

Diante da gravidade da situação, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente contratou uma empresa terceirizada especializada para atuar no local. De acordo com a secretária Luciana Fogaça, os profissionais estão utilizando equipamentos pesados para revirar toda a pilha de resíduos e, em seguida, realizar o resfriamento do material.

"Eles estão com o equipamento, revolvendo toda a pilha e resfriando na sequência", explicou a secretária.

Para reforçar o trabalho, a empresa também está fazendo a captação de água diretamente do Rio São Francisco, que passa próximo ao aterro. Segundo a prefeitura, a média de uso é de 100 mil litros de água por hora para tentar conter as chamas.

Apesar do esforço, ainda não é possível determinar uma data para o fim do incêndio. A prefeitura informou que será feita uma perícia no local, com o objetivo de identificar o que causou o início do fogo.

Coleta de volumosos suspensa

Por causa da situação, o serviço de coleta de resíduos volumosos — como móveis, restos de poda e entulhos — está temporariamente suspenso em todo o município. A orientação da prefeitura é para que os moradores não descartem esse tipo de material em vias públicas.

Quem for flagrado jogando entulhos ou móveis fora do local adequado pode ser multado, conforme prevê a legislação municipal. Enquanto a coleta não é retomada, a recomendação é que os moradores armazenem os itens dentro de seus terrenos.

Reportagem de Wagner Lima | JC

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