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Reciclam ou não? Toledo quer saber como os moradores descartam o lixo doméstico

Estudo aponta que bairros mais pobres geram menos lixo orgânico que bairros mais ricos


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Em Toledo, há um estudo em andamento pra entender os hábitos da população em relação ao descarte de lixo urbano.

Na casa de Elba Barroso todo lixo produzido tem destinação específica. O que é orgânico vai pra um recipiente, e o que é reciclável, vai para outro. Há 10 anos que essa dinâmica foi incorporada na família.

Não foi difícil para o pequeno Emanuel, de apenas 7 anos entender a rotina pela consciência ambiental dentro de casa.

Entender o hábito da população em relação ao descarte de lixo urbano é o objetivo de um estudo técnico que está sendo feito pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Toledo. O trabalho consiste em coletar amostras de 17 regiões do município para conhecer o perfil dos resíduos gerados, avaliar a geração qualitativa e quantitativa, além de ser um instrumento para planejamento de ações na gestão do setor.

Os resultados do estudo devem ser divulgados no mês de outubro, mas previamente o levantamento já apontou que bairros mais pobres geram menos lixo orgânico que bairros mais ricos, em outras palavras, os mais pobres não jogam comida fora. O descarte de plástico é um dos maiores problemas da cidade, já os vidros estão tendo destinação correta pela população.

Atualmente são depositados no aterro de Toledo, 90 toneladas por dia, gerando em média 2300 toneladas por mês, mas estima-se que apenas 40% são comercializáveis, ou seja, geram renda à associação de catadores.

E como boas práticas também podem ser replicadas a outras gerações, o Emanuel, já aprendeu que reciclar também pode ser divertido.

Redação Catve.com

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