Cotidiano

Falta de mão de obra afeta empresas na região oeste do Paraná

Setor empresarial e industrial se mobilizam para encontrar alternativas


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A falta de mão de obra na região oeste é um problema crônico e que tem travado o crescimento de muitas empresas. O setor empresarial e industrial está se mobilizando para encontrar alternativas e, ao mesmo tempo fazer um diagnóstico preciso dos impactos que essa situação mal administrada pode causar.

A região oeste do Paraná se desenvolve a passos largos e se tornou um celeiro de oportunidades de emprego. São indústrias ligadas ao agro, como: laticínios, frigoríficos, cerealistas; e também fábricas de alimentos, medicamentos, fios e maquinários pesados, além das empresas pequenas e de grande porte e serviços das mais diferentes áreas, que movimentam a economia local. Contudo, o que em outras regiões do país pode ser considerado um sinônimo de avanço, para o setor empresarial e industrial tem despertado preocupação, por que sobram vagas e faltam pessoas para ocupar postos.

Em Toledo, por exemplo, a agência do trabalhador mantém uma média diária de 500 vagas e mesmo com oferta gratuita de cursos para capacitar os candidatos, é difícil atender a demanda das empresas.

Antes o desafio das empresas era crescer, hoje o gargalo é outro: para ampliar a produção é preciso ter mão de obra suficiente, mas há falta de pessoas para preencher as vagas que já existem no mercado. E o problema não está apenas na ausência de qualificação, sobram oportunidades em praticamente todas as áreas das empresas.

A empresa de Elias Zidek vai inaugurar um frigorífico no município de Assis Chateubriand e serão abertas 5 mil vagas. Outra cooperativa de Palotina tem 900 vagas em aberto no momento. E esse é o quadro de praticamente todas as grandes indústrias da região.

Outra preocupação é com o aumento populacional desenfreado motivado pela abundante oferta de emprego. Preparar as cidades para receber um grande número de pessoas leva tempo e exige iniciativa política, principalmente.

O gerente Carlos Heck afirma que a cooperativa onde trabalha já recruta pessoas de outros estados. Principalmente por que há dificuldade de efetivar pessoas para cargos de liderança.

O programa Oeste em Desenvolvimento, organizado por representantes do poder público e privado foi criado com objetivo de implementar estratégias de desenvolvimento integrado. Agora está com o desafio de debater o tema: empregabilidade.

Resolver a falta de mão de obra com uma medida apenas, é utopia, contudo os gestores do POD pretendem discutir alternativas e como as parcerias com representantes do poder público, organizações e sociedade civil podem contribuir para amenizar o problema.


Confira a matéria completa:

Catve.com/Toledo

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