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Mais uma pessoa morre por dengue em Toledo

Vítima morreu aos 91 anos; primeiros sintomas foram apresentados em 14 de abril


Foto: Catve

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Mais uma pessoas morreu por dengue em Toledo. Trata-se de um homem, de 91 anos, que apresentou os primeiros sintomas em 14 de abril, foi internado dois dias depois e veio a falecer em 6 de maio. Como a causa-mortis do paciente foi confirmada nesta semana pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), só agora esse óbito foi contabilizado.

O idoso está entre os 4.263 moradores que tiveram dengue desde agosto de 2021 até esta quinta-feira (23), sendo que 4.209 contraíram a doença em território toledano (casos autóctones) e 54 fora dos limites do município (importados). Deste total, 92 casos foram confirmados desde o boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) anterior, divulgado no último dia 15, o que representa uma variação absoluta de 2,21% e uma redução de 80,34% em relação ao aferido no período entre 8 e 15 de junho, quando 468 pessoas testaram positivo.

Há ainda 67 exames aguardando resultado. Somando os casos confirmados, os que estão em análise e os 691 que já foram descartados, 5.021 pessoas com sintomas da doença procuraram os serviços de saúde durante o atual ano epidemiológico.

No ranking das comunidades com o maior número de pessoas que testaram positivo para a doença causada pelo Aedes aegypti, as dez primeiras posições ficaram com Panorama (405), Centro (338), Europa (240), Fachini (235) e Boa Esperança (211). Em quantidade de criadouros do mosquito encontrados em imóveis no período entre 16 e 23 de junho, chama a atenção o número de criadouros encontrados nos bairros Croma (50), Tocantins (40) e Boa Esperança (20).

Combate

O Boa Esperança, aliás, receberá no próximo dia 2 (sábado), das 8h às 13h, as ações do Ecoponto Itinerante Contra a Dengue, ação da SMS em parceria com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA) e com o Comitê Municipal Intersetorial de Combate à Dengue, Chikungunya e Zika Vírus que tem como objetivo incentivar os moradores a recolherem e destinarem de forma adequada materiais (embalagens, garrafas, plásticos, entre outros) que possam acumular água e se tornar criadouros do mosquito Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. O setor de Controle e Combate às Endemias, da SMS, vai estar presente com a mesma intensidade com que tem trabalhado nas últimas semanas para conter a doença, conclamando a população a redobrar as ações que impeçam a reprodução do inseto, o que não exige muito esforço: uma vez por semana, é preciso fazer um "pente fino" no quintal e retirar a água acumulada em vasos, pneus, garrafas, calhas, plantas, entre outros lugares.

É importante frisar que o frio não elimina as larvas do Aedes aegypti, que podem resistir a baixas temperaturas por até um ano. Outro ponto importante é permitir que os agentes de combate a endemias (ACEs) tenham pleno acesso aos imóveis facilitados a fim de poderem fazer o trabalho de vistoria e orientação dos moradores.

Para evitar quadros mais graves, quem estiver com sintomas típicos da doença - manchas avermelhadas na pele, dor abdominal, febre, dor no corpo e cansaço - deve procurar assistência médica imediatamente. Nunca é demais lembrar: a dengue mata e tudo que for possível para preveni-la deve ser feito!

Assessoria

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