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Máquina adquirida pela prefeitura garante a destinação correta do isopor, em Marechal Cândido Rondon

Investimento foi feito em convênio com o Ministério do Meio-Ambiente e custou quase R$ 70 mil


Foto: Assessoria/Marechal Cândido Rondon

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O isopor está presente em embalagens, recipientes, na proteção de eletro e eletrônicos novos, copos, caixas térmicas, entre outros. Sua reciclagem, muitas vezes, esbarra em problemas devido ao volume do material e o custo de transporte. Por isso, muitas vezes, o isopor acaba direto no aterro sanitário, onde leva em média 400 anos para se decompor.

Marechal Cândido Rondon buscou uma solução para este passivo ambiental, por determinação do prefeito Marcio Rauber. A prefeitura, através da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Sustentável, e do Departamento de Meio Ambiente, viabilizou uma máquina extrusora, que reduz o volume do material em mais de 95%.

O investimento foi de R$ 69.405,66, através de convênio com o Ministério do Meio Ambiente. O equipamento está cedido para a Cooperativa dos Agentes Ambientais de Marechal Rondon (Cooperagir), e também pode ser utilizado pela Associação de Catadores Amigos da Natureza (Acan), entidades responsáveis pela recolha do lixo reciclável no município.

Processo

Conforme o engenheiro ambiental da prefeitura, Marcos Chaves, a máquina realiza a moagem do isopor, que passa por uma peneira, sistema de rosca e ao final, por uma matriz extrusora. "Esse processo retira o ar do isopor/EPS (Poliestireno Expandido) que se transforma em PS (Polietileno), ou seja, ele perde o componente expansivo. Desta forma, ocupa pouco espaço e é fácil de ser armazenado, transportado e comercializado", destacou Marcos.

Benefícios

O engenheiro ambiental lembra que o principal benefício é impedir que este material vá para o aterro. Porém, com a extrusão, o valor da venda do isopor dobra. "Vira renda para a Cooperagir e para a Acan. Quando destinado ao aterro sanitário, cada metro cúbico custaria em torno de R$ 100,00. Esse custo evitado se reverte em economia para o município. Marechal Rondon inova em mais esse quesito. Cada vez mais materiais sendo reciclados e não mais enterrados no meio ambiente", reforçou Chaves.

População deve colaborar

O presidente da Cooperagir, Ivaldi da Silva, destacou ser uma aquisição muito importante. "Esses materiais são retirados das residências e das ruas e agora são destinados de forma correta e não mais para o aterro sanitário. Geram renda. Pedimos que a população colabore e deixe o produto limpo e seco, ao ser destinado para o lixo bom. Nas bandejas de carne, por exemplo, basta passar pela água e deixar secar. Assim tudo pode ser reciclado. O meio ambiente agradece", reforçou.

Assessoria/Marechal Cândido Rondon

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