Após uma mulher de 42 anos morrer em decorrência de influenza, em Toledo (PR), a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) reforçou a vigilância nas propriedades rurais do Estado.

Esta a primeira infecção humana causada pelo vírus relatada em 2023 no Brasil, e a terceira infecção humana relatada no estado do Paraná (o primeiro registro ocorreu em 2021 e o segundo, em 2022). O diagnóstico foi confirmado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Segundo o gerente de saúde animal da agência, Rafael Gonçalves Dias, a cadeia de suínos no Paraná é organizada e investimentos foram realizados na prevenção da transmissão de agentes causadores de doenças.

"O consumo da carne de suínos não tem risco de transmissão de H1N1, é uma doença respiratória, então não há risco de transmissão dessa doença pelo consumo da carne dos animais", comentou.

Além disso, em qualquer indício de contaminação, a Adapar deve atuar de maneira efetiva nas propriedades rurais. O gerente da agência acrescentou ainda que não há evidências da transmissão do vírus de animais para humanos de forma direta.

De que forma o vírus é transmitido?

Segundo a Fiocruz, a transmissão ocorre por meio das secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao espirrar, tossir ou falar e também, quando após contato com superfícies contaminadas, a pessoa leva as mãos com o vírus até a boca, nariz e olhos.

Qual o tratamento para a doença?

Não há vacina para infecção por Influenza. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacina contra a gripe sazonal, administrada anualmente, é capaz de reduzir o adoecimento a partir de infecções pelos vírus da gripe humana e variantes.

Redação Catve.com

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